Normalmente trazem sempre um bom conselho no bolso e aqueles discursos paternalmente, ou maternalmente autoritários pra burro.
Sabe aquela retórica pra fazer você sacar o quanto a realidade deles é mais real que a sua?
É um dever nos acordar para a vida.
E sempre chega aquela dolorosa e inevitável ocasião em que esses indivíduos também se quedam desiludidos, machucados, putos da vida com a imprevisibilidade de outrem, lá na realidade mais real deles.
Um dia de mortal.
Sabidos fodidos...
Fodidos sabidos...
Tralálá...
Todos nós temos um pouco disso. E seguimos por aí manjando, nos fodendo, manjando e assim por diante.
Pois bem.
Isso não é pra ser uma crítica, apenas uma observação.
Na verdade, confesso que esses tipos me encantam, sem ironia. Estão longe de serem enfadonhos e desinteressantes.
Há certa magia poética nessa coisa de ser alheio a própria vulnerabilidade e nessa essência protetora dos demais.
O fato é que sempre será mais fácil lidar com os problemas alheios.
Às vezes os problemas alheios parecem tão banais...
No fundo ninguém tem propriedade pra qualificar a importância ou a gravidade dos problemas dos outros.
Nem sei se faz sentido isso tudo, mas fica ao menos como uma reflexão pra um domingo cinza.
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