quinta-feira, 30 de junho de 2011

Me quedo agitanada.

Tenho de ganhar o mundo!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Disorder Syndrome

Quem diria eu sempre reconhecida por ser exemplo de controle, responsabilidade, organização, planejamento...
Agora me encontro assim, na mais perfeita desordem.
Hoje tive vontade de chorar quando abri o meu armário.
Minhas pastas catálogo outrora organizadas em ordem alfabética, contendo meus holerites, recibos, documentos... Agora emboladas entre meias-calças, manuscritos, cosméticos e lingeries.
Meu armário é a representação mais fiel do meu estado de espírito, isso é incontestável. Ter tomado consciência disso me arrancou lágrimas.
Estou sem metas, objetivos, dormindo em um quarto caótico, dura, endividada, sem perspectiva...
Preciso dar um jeito nisso. Preciso encontrar um ponto de equilíbrio e por favor, parar de me autossabotar.
Terei de dar um tempo na boemia e tirar esse mês pra mim, pra me reorganizar, ajeitar as finanças, me dedicar a saúde e logo menos voltar a reclamar de tudo isso outra vez.
Ô maldita ciclicidade!
E essa vontade de abraçar o mundo que não passa.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Da vontade latente de abraçar o mundo, eis-me.

Sim, sim. Cá estou

"A moura está soltinha, soltinha." Como diria meu avô que morreu pedindo abacaxi, coisa que obviamente não vem ao caso, é que eu sempre lembro disso quando penso nele.
Tenho dessas.
Mas eu ia falar mesmo sobre a minha recente solteirice.
De repente surge um mundo todinho na sua frente, cheio de cores, formas, gente de todo jeito, sons, vibrações e parece que você quer condensar tudo isso, transformar em uma bolota bem grande, colorida e mandar goela abaixo.
No fim das contas, acho que sempre careci de intensidades, e eis que agora elas surgem reluzentes, dançantes e cantando em uníssono:

" Venha conosco queridinha!
O que temes pequenina?
A morena sobre a vida,
não entende patavina!"

O que temo?
Sei bem não.
Não importa.
Fecho os olhos e pulo de braços dados com as ninfas cantantes e com a bolota condensada e colorida a me descer pelo esôfago.
Permito-me.
Se o instante existe, que mal há?
Vivo-o.