terça-feira, 28 de junho de 2011

Da vontade latente de abraçar o mundo, eis-me.

Sim, sim. Cá estou

"A moura está soltinha, soltinha." Como diria meu avô que morreu pedindo abacaxi, coisa que obviamente não vem ao caso, é que eu sempre lembro disso quando penso nele.
Tenho dessas.
Mas eu ia falar mesmo sobre a minha recente solteirice.
De repente surge um mundo todinho na sua frente, cheio de cores, formas, gente de todo jeito, sons, vibrações e parece que você quer condensar tudo isso, transformar em uma bolota bem grande, colorida e mandar goela abaixo.
No fim das contas, acho que sempre careci de intensidades, e eis que agora elas surgem reluzentes, dançantes e cantando em uníssono:

" Venha conosco queridinha!
O que temes pequenina?
A morena sobre a vida,
não entende patavina!"

O que temo?
Sei bem não.
Não importa.
Fecho os olhos e pulo de braços dados com as ninfas cantantes e com a bolota condensada e colorida a me descer pelo esôfago.
Permito-me.
Se o instante existe, que mal há?
Vivo-o.

Um comentário:

  1. A única coisa que vale nessa vida fugaz é o momento. Seja bom ou ruim. E se a parada tá demais, tem mais é que se jogar.

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