quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O segredo das mega-stores

Qualquer pessoa que freqüente grandes livrarias, principalmente essas de Shopping Center, pode perceber que de uns tempos pra cá estão equipadas com café, áreas pra leitura, salas de projeção, cybers, etc.

Uma gama enorme de produtos e uma multidão de gente passeando.

Isso quer dizer que as pessoas estão lendo mais?

Ou tudo isso faz parte da lógica de mercado?

As duas coisas?

Será que dessa forma as pessoas que passeiam pela loja sentem-se mais confortáveis e tentadas a comprar algo?

Na verdade não sei qual o motivo e, confesso não me importar muito.

O fato é que não sinto a mínima vontade de procurar um livro em meio a fileiras intermináveis de seções e prateleiras, onde quase sempre as atendentes não sabem nada sobre um autor, gênero, ou lançamento, tornando impossíveis recomendações ou indicações deixando os clientes totalmente perdidos.

Sinto-me em um hipermercado.

Bate-me a nostalgia de uma época não vivida (já nasci na geração mega store). Época das pequenas e aconchegantes livrarias, com poucos e bons títulos. Onde provavelmente o proprietário realmente apreciasse literatura e fizesse boas recomendações.

Ainda se pode encontrar essa atmosfera em alguns sebos e algumas poucas lojas específicas sobre quadrinhos e outros gêneros...

Enfim, sinto saudade de uma pequena e boa livraria.

E você?

Um comentário:

  1. é, eu ainda peguei uma fase em que as livrarias eram coisas para livros, história e muito conhecimento até com pessoas que iam lá. Aprendi muito numa livraria comum. O que acontece hoje é que a cada livraria (ou sebo) fechado abre uma farmácia. Que também não parece mais uma simples farmácia, virando itens de conviniência a lá bookstore..

    ResponderExcluir